SOBRE O ARTISTA
Depoimentos e textos críticos
Vice versa: o observatório
como imagem: da provocação de Enguias - Prosa do Observatório II ...não é difícil perder a
razão, os zeladores da torre não perceberão muita coisa, que é que sabem de enguias ou dessas intermináveis teorias de degraus que Jai Singh escalava numa lenta queda em direção ao céu... Julio Cortázar Prosa do Observatório Medições, contagem de tempo(s), estabelecimento de parâmetros cronológicos, topológicos ou cartográficos: do que se trata um mergulho que se dá como em um espiral - uma intervenção visual que dialoga com a prosa poética de Cortázar, que se apresenta como imagem de um lugar que, segundo o autor, chegou ao mundo como “uma ciência da imagem total”?
Em 2006, a primeira inscrição do trabalho/diálogo com Julio Cortázar: “Enguias, Estrelas e Estrias”. Na marquise da Sala Funarte, um possível observatório sem caminhos de acesso, ao contrário daqueles outros de Jaipur, Delhi e outras cidades, com escadas que dão para... o fim de si mesmas. Aí, uma rampa vermelha que une o chão ao teto. Ao fim dela, somos interceptados por uma enorme esfera prateada (como metáfora do globo terrestre? como inversão das formas côncavas de Jaipur?). Só podemos imaginar a subida. Mesmo concretizando o gesto, não se pode parar para observar, não chegamos ao teto, só até a instabilidade da rampa-escorregador. Um observatório que não se apresenta como instrumento de ver, mas para ser visto. Em 2012, a segunda inscrição, as “Enguias”. Aqui há a supressão dos outros parâmetros (estrelas e estrias). Sobra a fluidez das enguias. Puro movimento aparente – já que as estrelas nos parecem imóveis na sua distância e as estrias são inscrições do humano para poder entender o céu. Agora, a relação da obra do artista com as estruturas de Jaipur e Delhi é mais direta – escadas que sobem (ou mergulham, caem, como diria Cortázar) em direção ao firmamento. Escadas laranja, primas daquela rampa de 2006 (e em caracol, outro espiral). Mas escadas têm a forma adequada para subir. Nas rampas, a descida é sempre mais fácil. E aqui se oferecem os telescópios para ver a paisagem, para ver estrelas. E as enguias? No livro que provoca o trabalho, as enguias metaforizam a fluidez dos movimentos e a dureza da sobrevivência das espécies sobre a Terra. Correspondentes, ao mesmo tempo, da movente carta celeste e do destino humano, estes seres curiosos, desconhecidos, monstruosos e asquerosos, quase invisíveis se apresentam como alegoria desse passeio do olhar munido de instrumentos de ver sem direção definida, movendo-se pelo acaso. Afinal, agora olhamos para cima como em um mergulho nas profundezas. Cirilo produz seu trabalho com o desejo da parceria. Suas obras se completam sempre com a presença e a ação do outro. E há aí, um dado importante. Nesse bate-bola artista/observador-que-interage, o humor está sempre presente. E um nonsense provocador: por que afinal fazemos aquilo que ele nos propõe, sem sabermos no que vai dar? Obras perguntas, obras convites, obras comentários poéticos. Há um vídeo feito em seu trabalho para o ABERTO-BRASÍLIA – no qual o artista colocou suas árvores de dinheiro e de tempo – que é impressionante. Todos sabem que aquelas notas não são verdadeiras mas, em pleno horário comercial (horário de seriedades), sobem na árvore para colher tostões alterados. São solidários: um ajuda o outro a subir na árvore; como nas mangueiras carregadas pelas ruas de Brasília, há o que fica embaixo indicando a direção do tesouro e o que sobe para capturá-lo... para ambos; riem-se dos fracassos e do resultado, quando inspecionam a nota de perto. Uma festa. Um convite a rever certos parâmetros. Em duas ocasiões, como camelô que distribui mercadoria, ao invés de vendê-la, Cirilo desenha na rua, para quem solicitar. Primeiro no projeto “3 vias” e depois no evento “Arte Grátis”, o cliente dá o mote e o artista desenha com caneta esferográfica sobre papel branco. Como documento, deixa uma cópia obtida com papel carbono, que fica com o artista. O original é levado por quem o provocou. De quem é a autoria? Em dupla com Miguel Ferreira, ele construiu uma cancela, em 2011. Objeto barroco e semi-autônomo. Duas vezes desajustado. Não obedece ordens e apresenta ornamento no lugar de função. Assim como sua obra comentário à obra de outra artista, Ana Miguel, uma citação que nega o citado. Ou como seus tantos sinais disfuncionais (em diálogo com seu lado de artista gráfico) espalhados pelos espaços de arte: sua des-sinalização. Como um artista dedicado à intervenção urbana, Cirilo também trabalha o grafitti. Aliás, não só como artista, mas também como organizador e articulador de grupos de grafitti para intervenções coletivas. É dele também um trabalho de documentação do grafitti na cidade. Sempre com laços estreitos com a poesia visual, seu trabalho, se visto com olhos de seu autor-interlocutor, Julio Cortázar, estaria sob a égide dos cronópios: Agora acontece que as tartarugas são grandes admiradoras da velocidade, como é natural. As esperanças sabem disso e não ligam Os famas sabem e caçoam. Os cronópios sabem e cada vez que encontram uma tartaruga, puxam a caixa de giz colorido e na lousa redonda da tartaruga desenham uma andorinha. E na espiral deste texto, agora nos confrontamos novamente com as Enguias: paisagem 1 - ao longe-fora: no horizonte retilíneo do planalto central, levantam-se três esqueletos de metal, subindo em direção ao céu inalcançável (é alto o céu de Brasília). Observamos, abaixo deles, a marquise de concreto. E dela, a escada reta. Não foi dito aqui que esse esqueleto dá voltas sobre si mesmo, é espiralado. paisagem 2 - de perto-dentro: subimos, subimos... De cima, só o mergulho do olhar. Nada é mais alto que este observatório. Tudo daqui é vertigem. Tudo, daqui, é mergulho. Estamos sob a égide da fluidez das enguias. paisagem 3 - dentro - para o longe aproximado: telescópios-âncora. É o nosso olho amalgamado à prótese que aproxima o longínquo que estanca a vertigem... Objetivamos. Procuramos o que ver de perto. Somos astrônomos amadores, somos voyeurs amadores. Não importa muito o objeto a ser discernido. O importante é estancar, por um momento, a fluidez das enguias. Ecoam em nós, portanto, as estrelas e as estrias. Recomeçamos a inscrever o mundo. Novo equilíbrio possível. Descemos. Marília Panitz - Agosto de 2012 Crítica de arte, Mestre em Teoria e História da Arte pela UnB e Professora do Instituto de Arte da Universidade de Brasília A concepção dessa mostra também permite colocar questões que não só discutem de modo mais direto a política e o poder como também quer pôr em causa o poder que se forma dentro do campo artístico: a quem compete definir o que é arte? Que instituições lhe dão respaldo? Perguntas novas, apropriadas ao seu tempo, um tempo em que a arte, suas concepções idealista, seus resquícios românticos foram de vez abalados. A arte está mesmo deslocando suas funções e assumindo o que seu tempo e seu público lhe pedem. Campo por definição de produção de valores, em uma sociedade que carece deles, deve ser tratado com cuidado e levado a sério mesmo quando parece que suas obras são pura brincadeira e derrisão.
Tal parece nos propor a alegoria das duas árvores de Cirilo Quartim: uma árvore cheia de notas de dois reais, verdadeiras e falsas, ao lado de outra, de cujos galhos pendem relógios redondos. Objetos de desejo mais cobiçados da sociedade de consumo, o Dinheiro e o Tempo tornam-se entidades totêmicas às quais se rende culto, pelas quais se arrisca, pelas quais se faz qualquer negócio, mesmo quebrar uma perna ou um braço ao tentar alcançar as notas ou os relógios postos à disposição do público. As árvores postas lado a lado acabam por formar uma imagem alegórica, cheia de questões implícitas: de que forma o dinheiro afeta as pessoas? Como reagem diante dessas provocações? A equivalência literal entre tempo e dinheiro rompe-se para dar lugar às perguntas novas postas pelo artista: quando vamos realizar nossos sonhos? Ao misturar a arte ao tempo e ao dinheiro, valores materiais e imateriais, toca em uma espécie de tabu ligado à prática de comprar e possuir, as mais difundidas da sociedade de consumo. O mais jovem dos artistas do grupo pergunta, sob forma de uma provocação, como superar esse impasse, e responde, entre divertido e utopista: só se fundássemos uma outra sociedade em que o dinheiro não existisse. Angélica Madeira Doutora em Semiótica pela Universidade de Paris VII,Professora e Pesquisadora do departamento de Sociologia da Universidade de Brasília - DF A cidade modernista, construída por setores, é um dos motes da intervenção de Cirilo Quartim. No Setor Bancário Sul e nos jardins do CCBB foram instaladas-apropriadas suas árvores de Tempo e dinheiro.
Notas de R$ 2,00 (algumas verdadeiras e outras alteradas pelo artista) pendem das árvores, oferecendo-se à colheita dos passantes. A irônica armadilha proposta por Cirilo pode ser acessada por diferentes abordagens, mas certamente se inscreve como tributária de outra proposição de circulação poético-monetária: aquela de Cildo Meireles em seus Zero Cruzeiro e Zero Dólar. O objeto-nota-de-dois-reais é deslocado da exatidão do seu valor de compra para aquele outro no qual ela só vale quando guardada, desprovida de sua função. A caça às notas (as árvores foram "depenadas" rapidamente) sugere a sobreposição das duas funções: a do cafezinho comprado ali na esquina e a da exibição da raridade. A árvore e a placa que nomeia a obra restam ali depenadas, só memória. Marília Panitz Crítica de arte, Mestre em Teoria e História da Arte pela UnB e Professora do Instituto de Arte da Universidade de Brasília Cédulas de Real, verdadeiras e falsas, amanhecem penduradas nas árvores, em vias públicas. Uma surpresa para os passantes. Gente simples que acorda cedo para mais uma jornada de trabalho depara-se com o inusitado e estranho fruto-capital à sua disposição, à mão, na paisagem. O dilema é sempre o mesmo: subir ou não subir nas árvores endinheiradas. Eis a questão. Mas a maioria sobe por intuir que - apesar de parecer um sonho - aquela visão é real e pode garantir alguns reais a mais no bolso dos atônitos trabalhadores.
Sem saber que aquilo é arte, a maioria interage com a obra de Cirilo Quartim, um craque das intervenções urbanas. O ponto forte de suas invenções é o alto índice de interatividade que suscitam. A forma direta e a comunicação imediata com o público fazem com que esse tipo de proposição não necessite mediação. Sempre com irônicos apelos políticos contra os valores sociais estabelecidos e arraigados, as propostas desse artista questionam o capital e o tempo despendido pelas pessoas para possuí-lo. Wagner Barja Curador, Notório Saber em Plástica, Teoria e História da Arte - UnB, Mestre em Arte e Tecnologia pela Universidade de Brasília e Diretor do Museu Nacional da República - Brasília - DF |
O céu de Cirilo
Um dos tormentos mais atuais do mundo moderno tem sido o esgotamento da vida na Terra e as possibilidades que se abrem de acesso a materiais estratégicos em outras regiões do cosmo, já na escala de concretização do impensável. Saber até onde vai a arte contemporânea também ocorre dentro desse impulso cada vez mais surpreendente no que diz respeito à exploração do impensável. São desafios de universos paralelos que envolvem ousadia, descortino, criatividade, engenho, reflexões e indagações. A questão do esgotamento da arte também está em causa nesse contexto, pelo grau de perplexidade que trás na trajetória da vida. Se o mundo avança, o artista avança com ele e vice-versa. O que se alarga é o grau de ousadia decorrente da criação de questões e respostas novas. A velha roupagem da arte já não cabe no figurino atual. O artista não atualiza o velho, mas, ao contrário, parece reinventá-lo a todo instante. Cirilo surge nessa história como um astronauta, desses que vão ao espaço para buscar elementos para a sobrevivência do homem. O alimento que traz é a surpresa intrínseca desse universo desconhecido, de onde tudo pode vir. Não está atrás do “trio elétrico”, mas à frente dele. Dessa vez ele surpreende com a amostragem de uma nova maneira de olhar o céu, fonte de perplexidades para prorrogação do jogo de esconde-esconde. As escadas não são escadas como as outras, elas guardam um viés de desdobramento do espaço, que pode se alargar a qualquer momento para ampliar a visão desse mesmo espaço. É mais uma atitude de inquietação e desafio, que não diz aonde quer chegar. Nem ele diz e nem deve dizer. Cada observador tem seu código e decifra o que acha que decifra. Mas se e quando isso ocorrer, Cirilo já estará noutra. Explicação demais atrapalha. H. Gougon - Agosto de 2012 Artista plástico e jornalista permito me enxergar
só assim percebo sou Marajá olhar observar ser reinterpreto vislumbro seus movimentos de claro e escuro entre côncavos e arestas indago os números multiplico entes para encontra lentes a curvatura da sombra que nos pertence melancolia angular antes desse ponto percebo a perspectiva pineal a vesga latitude entre sós e transformo pedras sobre pedra em sonhos sobre sonhos coluna vertebral de Brancusi o movimento de construir e subir uma escada são de ir lá de cima no fundo da indiscreta retina uma janela uma fresta onde uiva o sublime tamanha visão de aranha torpor mais um segundo e me sinto completo assombro e vislumbro mais uma vez o movimento sutil do corpo celestial e condenso a existência num intenso astrolábio um caminhar vagaroso um toque sutil no fundo do olho de quem longe espreita só enxergamos o que pertencemos como em um espelho e vice e versa André Santangelo Cirilo Quartim brinca com nossos sentidos, com nossas referências, com nossos espaços físicos, geográficos, sensoriais. Seu trabalho é pesquisa, é exploração no universo das potencialidades técnicas e poéticas de diferentes tecnologias. Pode estar impresso, pode ser luz, ação, cor.
Uma provocação para aqueles que desejam fazer e questionar a produção artística contemporânea. Maria Luiza Fragoso Artista, mestre em artes pela George Washington University "A árvore de dinheiro pertence ao imaginário popular e marca presença concreta na linguagem cotidiana. As expressões ‘você acha que eu tenho pé de dinheiro’ são recorrentes e praticamente todo mundo já disse ou ouviu essa frase que significa, na maior parte dos casos, que não se tem muito dinheiro para esbanjar.
Assim, essa árvore de dinheiro tão sonhada não possui existência física mas ninguém pode dizer que ela não exista na prática. Assim,‘Tempo Real’ é a obra que Cirilo Quartim fez em Brasília, capital dos 3 únicos poderes. A intervenção urbana contou com uma árvore endinheirada. No pé de dinheiro foram pendurados R$ 500 em notas de R$ 2 mais R$ 800 em notas ‘falsas’, alteradas artisticamente. Ao trazer para a realidade palpável uma árvore de dinheiro Cirilo Quartim desvirgina os campos semânticos da linguagem e estraçalha a pragmática do cotidiano ao colocar todos os transeuntes de pescoço virado pra cima procurando notas verdadeiras em meio a tantas outras falsas.Esta situação anedótica (ação) não pode ser descrita,nem mesmo utilizando todos os recursos da linguagem e muito menos teorizando a descrição da ação.O dinheiro é só um:o deles.A anedota concretizada! Fernando Aquino Artista e pesquisador,Mestre em artes visuais pela UnB. Artigo publicado na Revista Travessias – Nº02 "Não, dinheiro não nasce em árvore. Mas no mundo de Cirilo Quartim, há espaço para a fantasia. Há mais de uma semana as folhas do flamboyant em frente ao Café Eldorado do Conic dividem os galhos com notas de R$2.
Nos primeiros dias, as notas eram verdadeiras. Cirilo pendurou na árvore R$ 500 recebidos para montar a instalação. O artista inaugurou a árvore ao amanhecer de uma sexta-feira. Naquele horário, as pessoas atraves-savam a Praça do Conic em direção ao trabalho. Quem percebeu colheu dinheiro. O pastor Marlei de Lima celebra a idéia do artista. “É a árvore da prosperidade, como se fosse uma videira. Qualquer pessoa pode colher da árvore e ver que existe esperança. Foi uma idéia divina”,acredita. Bem, Quartim não vê bem assim. É mais uma crítica. “Arte sempre lida com objetos do desejo, então é irônico colocar o dinheiro diretamente na árvore." Nahima Maciel Jornalista do Correio Braziliense – DF Ao apreciar a obra de Cirilo Quartim é visível sua busca pelo equilíbrio. O artista varia o ritmo visual dos trabalhos com repetições de elementos e garante a harmonia com criatividade.
Cirilo é um colorista nato, e mostra isso em suas composições equilibradas, com linguagem contemporânea e uso da cor muito especial. São trabalhos pensados e avaliados, o que não os impede, contudo, de ter força expressiva. O resultado demonstra desenvoltura no emprego das cores com intensidade máxima (saturadas) sem que nada fique exagerado. Sua obra é forte, vibrante, harmônica e parabenizo-o por sua iniciativa e seu interesse em estar sempre crescendo. Lygia Saboia Mestre em Arte e Tecnologia da Imagem pela Universidade de Brasília e Doutora em Multimeios pela UNICAMP Cirilo é um artista da geração digital, que utiliza o computador com competência e talento.
Sua paleta descende das cores RGBs e não das CMKYs dos pintores tradicionais. As cores Vermelho(R), Verde(G) e azul(B) como primárias, oferecem a possibilidade de uma paleta mais completa, vibrante e rica em saturação cromática. Assim como na música eletrônica, os trabalhos de Cirilo nascem com a necessidade de serem amplificados para que possam falar alto aos olhos do espectador. Bit a byte, as imagens são construídas em um "bit map" uma espécie de mosaico eletrônico, onde a intensidade e co-loração dos pontos geram a representação bidimensional da composição. Darlan Rosa Artista Plástico A vertente plástica adotada desde muito cedo por Cirilo em sua trajetória artística revela, antes de qualquer consideração, um forte instinto de percepção do movimento contemporâneo de retomada nas grandes cidades da criação de painéis monumentais. Seja como obra de intervenção urbana, seja como retorno a uma prática não exaurida pelos modernistas do século passado.
Com a premonição própria dos artistas jovens e talentosos, Cirilo dirige agora sua criatividade para expressar um projeto que guarda uma característica revolucionária, na medida em que consegue conjugar duas linguagens plásticas – o azulejo e o mosaico - para tirar partido visual daquilo que vai representar. Com a técnica de agregação harmoniosa das peças de azulejos, através da soma, da união, da coleção e da assemblage, que o artista estará falando do objeto de que trata o mural. E ainda mais: por ser um painel de azulejos, homenageia o que há de melhor na tradição formada em Brasília pela escola do mestre muralista e azulejista Athos Bulcão, ao mesmo tempo em que revoluciona a arte, configurando-a a partir de uma situação absolutamente nova, de sentido plástico característico do mosaico. É obra de talento e inspiração, nascida de um procedimento digital aparentemente simples, mas de alcance imprevisível pela força do experimentalismo, que mexe com os sentidos e com o futuro do muralismo de azulejos conectando-o com o mosaico contemporâneo. Gougon Artista plástico e jornalista |
Links externos
- A multiplicidade da anedota na arte contemporânea; a produção de espaços e o enfrentamento do poder
Texto de Fernando Aquino
- Arte Contemporânea com traição ou tragam suas traíras
Larissa Ferreira. Mestranda em Arte - UnB
Profa. Maicyra Teles Leão e Silva - UFS
Profa. Dra. Maria Beatriz de Medeiros - UnB
Marta Mencarini Guimarães. Mestranda em Arte - UnB
- Intervenções urbanas misturam paisagens e leituras lúdicas
Texto de Nahima Maciel
(Correio Braziliense)
- Obranome II - Bienal Internacional de Poesia de Brasília Museu Nacional da República - Brasília - DF
Curadoria de Wagner Barja
- Obranome II - Exposição coletiva no Parque Lage - RJ
Curadoria de Wagner Barja
- A rua como museu
Texto de Nahima Maciel
(Correio Braziliense)
- Espaço para contrastes do grafite e da arte digital
Secretaria de Cultura do Distrito Federal
- Entrevista sobre
intervenção e grafite
Fernando Couto (Revista A Rede)
- "Tempo Real"
A obra de Cirilo Quartim foi destaque na Revista Bravo! Revista Bravo! Edição nº 167 (Junho de 2011) |